Bleed 2 - Review
Eu lembro, ate hoje, como se tivesse ocorrido ontem mesmo, o dia em que eu conheci esse jogo: eu era um adolescente do médio super feliz navegando pelo Facebirosca e conversando com minhas amizades virtuais em um grupo de mene doido da vida pelo messenger, o baguio era um fuzuê divertido que me fazia amar todo mundo naquele caceta de site, além de que era do caralho ficar zoando os meme da SAM naquela época. A SAM realmente tirou a depressão de muita gente com Q U A L I D A D E, porém foi por causa da tosquisse sem graça deles do que pela piada mesmo. Hoje em dia a gente tem o shitpost, mas naquela época era tudo bem mais simples...quer dizer, tinham tretas, mas não envolviam cancelamentos de twitter que hoje em dia temos, eu acho.
Mas enfim, nessa mesma época, eu tava me aventurando pelo estilo de jogo Bullet Hell. Tá ligado Touhou? aquele jogo das empregada anime girl fofinho que na verdade é um puta de um jogo de navinha cheio de baguio na tela que só asiatico nível average OSU enjoyer consegue ter? é exatamente assim esses jogos, vários projeteis que cobrem a tela inteira enquanto você, o player, sua nave, sua empregada, ou seja lá o que, precisa desviar de tudo enquanto explode seu caminho pela fase. Apesar desse sub gênero ser muito comum em jogos de navinha, ele não é exclusivo só pra ele. Muitos platformers possuem essa gameplay em mente. Eu não sei se Ultimate Chicken Horse se encaixa nesse quesito pois a dificuldade dele vem mesmo é do layout da fase e não dos projeteis...AH PERA, eu sei um exemplo melhor: Gunstar Heroes é um Run'n Gun com elementos Bullet Hell bem presentes durante suas fases. Certos chefes, por exemplo o final, são cheio de patifaria pra tu desviar na rasteira e nos seus simples pulos. Gunstar Heroes Advance, a sequencia desconhecida pro GBA, também possui muitos elementos Bullet Hell.
Em um pacato dia qualquer, eu cheguei nesse grupo da zoeira e diversão e perguntei "alguém conhece algum jogo Bullet Hell bom?", ai então chegou alguem com o nome de Renata e me indicou um jogo indie lançado lá em 2017 que entrava exatamente na descrição que eu escrevi acima. Com uma rápida pesquisada eu olhei umas imagens e achei promissor pra caralho, aí então eu decidi baixar pirata pois como um brasileiro promedio que eu sou eu não tinha um tustão pra nada (acho que nem steam eu tinha na época) e decidi testar o jogo.
Mal sabia eu que eu estava prestes a jogar um dos melhores jogos indies da minha vida inteira.
Foi assim que conheci Bleed 2: Um game Bullet Hell Run'n Gun Side Scrolling sei-la-mais-o-que-de-genero no bom estilo Gunstar Heroes da vida Criado por Ian Campbell.
Agora, por que falar da sequencia ao invés do original? Por que é mais marcante e vale mais a pena de se comentar. Não entenda mal, eu joguei o original, o primeirão, antes de fazer essa analise e ele é tão divertido quanto, mas você realmente consegue perceber aquela aura de "Jogo de indie developer amador porém feito com muito amor e esforço", não que, de novo, não seja ruim, mas você consegue facilmente jogar a sequencia que, de certa forma, não te faz perder muita coisa. Você entende muito mais coisas da sequencia, seja cameos de chefes do primeiro jogo aparecendo no segundo como restos de lataria esquecidas, inimigos, personagens e coisas mais se jogar o original, mas realmente não é nada que vai interferir diretamente na sua experiência. Se quise jogar, vá que você vai se divertir, MAS VAI SE DIVERTIR AINDA MAIS COM A SEQUENCIA BABY
Durante o primeiro jogo, você acompanha a jornada de Wryn em busca de se tornar a maior heroína de todos os tempos, é essa moça do cabelo Roxo na foto de cima e nas de baixo que você vai ver. Durante os vários chefes que você derrota e um rival que você eventualmente encontra, ela consegue atingir essa meta com muito vigor e felicidade no coração. Sério, impossivel não ver esse puta sorriso na cara dela e não comemorar junto, provavelmente uma das personagens mais gente fina e espirito positivo que já vi por aí.
O segundo jogo continua exatamente de onde o primeiro parou. Wryn se torna a maior heroína de todos os tempos, e como todo o Arroz tem seu feijão, como todo o Sonic tem seu Tails e como toda a regata tem um shorts coladinho de academia, todo o herói tem seu vilão. Valentine, provavelmente uma das maiores vilãs de todos os tempos, decide derrubar Wryn de seu posto e acabar com os status de heroína dela com suas próprias mãos. Com seu exército de soldados com bazucas, outros grandes vilões e tudo quanto é maquinaria, ela parte para o ataque, partindo para a cidade onde Wryn vive para deixar marcas de destruição por onde passa. Agora, cabe a heroína da cidade salvar o mundo desta nova ameaça.
Eu exagerei na narrativa mas ela realmente é bem simples. O jogo mesmo não envolve muito a história nisso e só deixa o "heroi salva o mundo do vilão" como plot. Eu não acho que o plot precisa ser melhor, é perfeito pra um jogo curto e frenético assim onde o criador realmente quis colocar seu tempo na gameplay. Decidi comentar na história pra lhe mostrar como, de fato, você não tá perdendo muito se não jogar o original, portanto só parte pra sequencia logo que tu vai ter um bom tempo.
A sequência, no entanto, pega todas as coisas que fizeram o primeiro bom, tunaram ela em 300%, pegaram o que era "meh" no original também e TAMBÉM tunaram só que 800% mais pois, jesus cristo amado, a gameplay é perfeita pro gênero dele aqui. A questão é que ele se esconde por trás de um jogo Bullet Hell e, se você joga Touhou, sabe bem que jogos assim não são fáceis, mas toda a gameplay dele é envolvida pra lhe ajudar a lidar com toda a ação do negócio.
Wryn consegue ser tão agil quanto uma gazela saltitante. Ela anda, consegue pular e dar dashes aéreos TRÊS VEZES pra qualquer lado que ela queira, consegue refletir projeteis rosas graças as láminas dela, tem duas pistolas super rápidas que conseguem dar cabo dos inimigos fácil e são as mais balanceadas contra chefes e, o principal, tem a habilidade de diminuir a velocidade do tempo com o botão direito do mouse. A gameplay inteira dela envolve no fator agilidade e isso é o que torna o jogo extremamente divertido, por exemplo, o dash triplo é perfeito pra lhe ajudar a desviar de investidas rápidas dos inimigos, projeteis (combinado da habilidade de deixar o tempo lento que te da muito espaço pra desviar de tudo e refletir tudo) além de ser algo que todo o speedrun sonha em um jogo: uma mecanica que torna tudo ainda mais frenético e rápido de se passar. Sua espada também é extremamente importante para poder refletir golpes que, aparados com sucesso, dão dano massivo em muitos chefes, tipo REFLETIR UM MíSSEL NUCLEAR INTEIRO ou um kamehameha (esse é mais difícil pois o ataque é um laser constante e você não consegue clicar rápido o bastante pra manter a espada refletindo o laser, exceto que, de novo, você seja um asiatico OSU enjoyer).
Diminuir o tempo é algo extremamente recomendável pra jogadores novos no gênero pois ele te permite sobresair seus reflexos talvez baixo e dar a volta por cima em muitas situações, sem falar que é uma mecânica que de forma alguma te puni por utilizada com, por exemplo, diminuição na sua pontuação. É realmente util e em batalhas contra o chefe samurai da terceira fase são ajudas enormes contra ele.
E é essa a movimentação que você vai usar durante o jogo e que a primeira fase do jogo te ensina, um tutorial de certo modo. Não um tutorial chato, mas um com um ritmo bem rápido que, acompanhado da melhor trilha sonora que já ouvi na vida, já de cara coloca sua adrenalina em atividade com o jogo mal começando. O jogo faz muito bem em te ensinar o básico, porém ainda testando seus reflexos e seu manuseio com as habilidades novas. O sub chefe dessa fase é perfeito pra isso. Eu lembro de ter morrido muitas vezes na primeira vez contra ele por causa DO CANHÃO A MIL POR HORA QUE ELE SOLTA QUE ENTRA GOELA ABAIXO EM MIM. Ele faz um puta dum bom trabalho desafiando sua atenção.
A gente pode também comentar no quão bem a primeira fase te prepara pra jornada que você vai encarar? A fase começa com a Wryn no teu quarto jogando Top Gear no SNES quando uma puta duma explosão acontece no exterior. Como uma heroína que ela é, ela parte para fora do apartamento, notando as pessoas desesperadas durante seu caminho. Ao chegar nos telhados, ela se depara com uma nave enorme atacado a cidade inteira enquanto ela encara o horizonte da cidade sendo tomado pela destruição, tudo acompanhado de uma música frenética e cheia de determinação que corroe não somente a personagem do jogo como nós, nos dando uma sensação de missão a ser realizada e que devemos correr para impedir este ataque. Os gráficos pixerizados também são muito bem desenhados, com otimos designs soldado cyberpunk pros inimigos, o simples porém carismático design da Wryn, as várias máquinas que você vai encarar como chefões e as várias explosões e projeteis enormes que passam pelo seu caminho. O feedback que o jogo te da durante a batalha é super gostosinho e você sempre se encontrará admirado com a infinidade de ação que tá acontecendo aqui. E melhor ainda, o jogo mantem todo esse ritmo durante toda a sua duração, é realmente incrível como só na primeira fase o jogo já é capaz de realizar tudo que lhe é prometido do seu gênero durante tanto pouco tempo.
Ainda na questão de introduzir paranues, o jogo traz um arsenal de armas que você pode trocar no menu de pausa do jogo, cada uma se adequando ao seu estilo e pra certa situação, no entanto eu me encontrei usando somente as pistolas + espadas o jogo inteiro, eu não minto quando digo que as pistolas são a arma mais balanceada possível do jogo, o que me inclusive me faz desejar que o criador tivesse dado mais motivos pra você utilizar outras armas, talvez algum tipo de chefe que só requer aquela tal arma ou alguma dica dentro do jogo mesmo que te incentiva a usar? pois você consegue zerar o game inteiro com as armas principais de forma bem tranquila, ela faz o trabalho dela e muito bem. existem várias armas divertidas e fodonas que dá pra tu usar, como duas mãos robóticas que tem seus projeteis melhorados conforme sua barra de estilo aumenta, uma serra elétrica e várias outras. Não são somente as armas que você consegue trocar no entanto. Lembra o dash triplo que eu falei? você tá condenado a usar o padrão durante o jogo inteiro, mas quando você terminar ele você vai habilitar muitos dashes diferentes pra te ajudar a EXPLODIR TEU CAMINHO INTEIRO durante as fases, como por exemplo um dash voadora que AGORA dá dano fisico nos inimigos que você entra em contato.
Enfim, é um arsenal enorme no qual você consegue se divertir pra caramba usando. A questão é que você mal sabe da existencia dele durante a gameplay. É um menu que fica mais escondido se você não xeretar os negócios, o que é meio paia.
Falando em barra de estilo, essa é uma outra mecânica bem interessante mas que só serve pra te dar um rank maior no fim das fases. Dependendo de como você joga, sendo acertando todo mundo no teu caminho, não tomando dano por bastante tempo, taunteando com o F nos seus inimigos, reencarnando seu potencial interior extremo, getting some bitches, fazendo cosplay do dante do DmC...tá, os ultimos tres são falsos, mas é quase o que você precisa fazer pra aumentar sua barra de estilo até o rank S: reencarnar um duble de filme de ação e fazendo altos stunts e coisas RADICAIS DUDE durante as fases. Faça isso e seja recompensado com uma maravilhosa barra roxa de rank S que maximiza seus pontos e te da uma nota maior no fim de cada fase. Eu não sei ao certo se conseguir rank S em todas as fases te traz algum extra ou recompensa secreta, mas que é gratificante ver aquela letra roxinha maravilhosa após uma run quase perfeita em uma fase, isso é. Não que você vá conseguir um rank s de primeira a julgar o quão difícil o jogo é EHEHEHEHUHEUHEUEQWNFOI1WNVOQHF98HQW
Mas sabe o que eu acho super inusitado? o quanto esse jogo te motiva a continuar tentando. A Wryn, como eu disse, é a pessoa mais otimista dessa duologia de jogos, e usando esse ponto positivo dela em pratica, ela manda fárias frases a cada game over seu pra só te manter no pique. É um detalhe até que bobo mas que, ainda, é apreciado demais. Não só ela como o jogo em si é uma motivação. Tentar, tentar, descobrir estrategias novas, aprender padrões, morrer pra krl e finalmente descer o cacete naquele chefe é algo que todo o ser humano naturalmente deseja na vida: desafio e dificuldades pra serem superados em troca de uma satisfação enorme por se sobresair a esses obstáculos, o que é exatamente que esse tipo de jogo traz. Não tenha medo de errar, esse jogo NEM FUDENDO vai te julgar por eles.
Esse verso se repete 47 vezes
Eu acho que ela ziggou quando ela devia ter ziggado
- Wryn, a arte da guerra 17XX
Algo que também te ajuda a deixar extremamente frenético, motivado e determinado também é a trilha sonora do negócio. Eu não tô brincando quando eu digo que a OST desse game é uma das 7 maravilhas do mundo moderno POR QUE ELA É SIM
A OST é feita pelo Jukio Kallio, um rapaz de um bigode tão seduzente equiparavel ao do Ratinho que compôs, e não tô zoando, as trilhas sonoras da segunda season do Fall Guys, a OST inteira de Nuclear Throne, a OST de Evil Factory (que é um puta jogo mobile underrated com uma OST eletronicam foda demais que...quem sabe, tenha análise sobre?) e mais alguns projetos. Em resumo, o cara é muito talentoso no que faz e entregar a trilha sonora de Bleed 2 foi uma das melhores escolhas possíveis pra esse jogo. Talvez seja o bigode que dê todo esse talento? de onde foi que ele conseguiu fazer tanta magia nos teclados virtuais dele?
Todas as musicas de Bleed 2 são um rock/eletronica frenética que combinam demais com a ação que ocorre no ambiente. Com um guitarrista que devia ser contratado pelo system of a down de tão pica, um baterista sempre arregaçando os pratos em prol da sua satisfação "ouvidal" mais combinado com efeitos sonoros encaixados ou por computador ou por um piano eletrico sei la o que das contas o nome, esses elementos combinados trazem fases marcantes com músicas que você realmente sente vontade de baixar no teu telefone pra ouvir onde basicamente você quisesse.
O da primeira fase, por exemplo, começa em um ritmo lento que vai gradualmente aumentando, até adquirir um ritmo heróico, como se sua missão fosse clara e que você tem um dever a cumprir. O da segunda segue algo assim também, porém é em um ritmo de obstáculo a ser superado e o reencontro de um velho amigo. A terceira tem suas melodias certas pra se encaixar com o tema da fase, eticetera e eticetera.
Infelizmente por algum caceta de motivo eu não consigo linkar um vídeo com uma das músicas sem que seja por HyperLink, mas vale a pena perder 3 minutos da sua vida indo pesquisar "Bleed 2 OST Nioctune" no youtube, é uma benção de musica, com provavelmente a guitarra mais abençoada que já ouvi na minha vida.
E em resumo, esse é o game. Você explode ondas enormes de inimigos com chefes difíceis e fases também difíceis com um arsenal enorme em mãos, dash aereos frenéticos que dão inveja nas empregadas de Touhou acompanhado de uma barra de estilo nos moldes de DmC filho de anjo e demonio o diabo vai chorar enquanto admira os lindos gráficos pixel art que combinam bem com um Side Scroller desse enquanto também se sente numa balada POIS A MÚSICA É FODA PRA CARALHO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Se você tiver colhão pra jogar até o final, você vai receber duas coisas: o primeiro é um final muito "CONGRATULAÇÕES". Extremamente simples pra um jogo de história simples, bem direto ao ponto. O segundo são vários extras desbloqueaveis! Dependendo em que dificuldade você zerar o jogo, você desbloqueia várias armas novas, dashes aereos novos e novo personagens pra você usar durante suas runs! E cada personagem tem suas próprias mecânicas e habilidades pra poder diferenciar suas runs em níveis bem lineares. existe um personagem robo que acredito se chamar White MKII ou algo do tipo, ele é bem interessante. A cada vez que seu rank de estilo no canto superior direito aumenta, o poder de fogo dele também aumenta! A questão é que você pode perder muito do seu progresso na barra se levar um golpe sequer, o tornando ele bem obsoleto. Eu considero ele como um "high risk high reward" tipo de personagem, que basicamente são aqueles personagens que, se você sabe usar, consegue fazer milagre. Se você for um deus, consegue fazer dele um dos personagens mais fodões do jogo, se tu só ficar com ele pelo rank D, vira facilmente um personagem bem "meeeeeeh". Enfim, são vários personagens pra você experimentar no post game, jogue e veja por si mesmo.
Ainda na questão de conteúdo extra, existem três modos extras pra você tentar caso tenha se enjoado do modo história.
- O primeiro é o modo Arcade, um modo Hardcore que bota você pra terminar o jogo em uma tacada só com uma só vida, que nem você quando criança jogando Metal Slug naquele fliperama do seu shopping com uma só ficha por que seu pai não consegue te bancar mais, exatamente dessa forma. Você só consegue recuperar sua vida a cada duas fases, o que consequentemente significa que, caso você vá com a vida baixa pra uma fase que não tenha um coração pra você recuperar, tu vai ter que passar ela de vida baixa e reencarnar seu instinto superior. Deal with it and get gud moment
- O segundo é o modo Endless. 5 fases geradas aleatoriamente pelo algoritmo do jogo com layout aleatorio, posicionamento de inimigos aleatórios e chefes aleatórios. É tipo um modo arcade pra caso tu realmente queira variar sua gameplay com fases "novas". Uma gambiarra de certo modo.
- O terceiro e ultimo é o modo Challenge, é tipo uma custom night do FNAF só que pros chefes do jogo. Customize quais e quantos chefes você quer enfrentar ao mesmo tempo (o máximo sendo 3) em uma arena de sua escolha e tente desafiar seus reflexos. (ou treine os patterns de um chefe pra caso você esteja com dificuldades no modo história, enfim...)
No entanto, apesar desse conteúdo extra, eu não diria que eles são exatamente algo "novo". Eu iria adorar se houvesse mais variedade nos conteúdos extras do que simples modos que só variam a gameplay já estabelecida. Os personagens desbloqueaveis são uma adição tão legal por exemplo e, se eles tivessem seguido o mesmo significado de "novo" que os personagens secretos trouxeram, o fator replay iria aumentar em um milhão, o que não é o caso.
Não que o fator replay não seja porco, aproveitando o assunto, ele consegue ser mais forte ou mais fraco dependendo do seu gosto como pessoa e vídeo games. Eu simplesmente AMODORO a gameplay run'n gun do jogo, portanto sempre to me encontrando tentando superar meu tempo no modo arcade do jogo usando algum dos personagens secretos (speedrunnizar jogos é divertido!), então nesse caso, o fator replay desse jogo me afeta fortemente pelo fator diversão. Se falarmos em questão técnica, eu não vejo tantos motivos pra retornar a esse jogo. Ao terminar o jogo, você talvez passe uns 5 minutinhos testando os apetrechos e personagens novos que você ganhou, mas fica só por isso. Eu não acho que os modos sejam novos ou diferentes o bastante pra fazer alguém continuar jogando e explorando o conteúdo post game, portanto, o fator replay tecnicamente é ruim pela falta de conteúdo BOM post game. A questão agora é, qual dos dois é você?
E Bleed 2 é basicamente isso, uma masterpiece que, com um ritmo de jogo rápido, uma história tão simples que grita "SÓ JOGA LOGO BICHO SE TÁ AQUI PRA ISSO", uma trilha sonora que dá ênfaze na adrenalina do momento e gameplay fácil de aprender porem difícil de aperfeiçoar, esse jogo é ótimo no que faz e é indicado pra quem gosta de jogos estilo Gunstar Heroes ou Bullet Hell. Ele sem querer acaba se tornando um treino mental pros seus reflexos misturado com aquela pitada de diversão com o feedback das batalhas e sentimentos gratificantes quando você passa aquele chefe difícil pacas. Você vai ter ótimas horas jogando esse jogo e, se você tá juntando grana pra alguma promoção futura na steam, com certeza considere incluir esse na sua lista de desejos!
Talvez eu tenha fanboilado demais pra cima desse jogo mas, por experiencia própria, eu me apaixonei pela gameplay no instante em que eu conheci ele antigamente então me perdoes se eu exagerei muito nos fatos. AINDA NÃO TIRA O FATO DELE SER UM JOGO BOM THO
O jogo tá disponivel pros consoles atuais da geração e também pra computadores atráves da Steam e também pela Itch.io, mas dê total prioridade pra versão da Steam se possível, já que ela inclui conquistas, cartinhas e essas firulas que a Steam tem.
Antes de eu encerrar esse blog, quatro agradecimentos especiais:
O primeiro vai pra Renata, a moça que me indicou o jogo no Facebook. Tu real pegou pesado na sua escolha hein? sem querer tu me recomendou um puta jogão que agora vai ficar comigo pra sempre como um dos excelentes no gênero Bullet Hell. Eu serei eternamente grato a ti por me introduzir tamanha masterpiece suprema que é esse jogo, de coração mesmo, muitíssimo obrigado!
O segundo vai pro Dog, que é um amigo meu com que converso pelo Whatsapp. Foi graças a ele que eu pude rejogar esse jogo mais uma vez, e DESSA VEZ DE FORMA LEGAL E SEM PIRATARIA ENVOLVIDA
Eu não sei como você esteve disposto a liberar 50 reais só pra me presentear um Bundle da Itch.io, mas serião, quando eu vi que Bleed 2 tava entre os jogos EU EXPLODI DE ALEGRIA. Obrigado por me permitir contato com esse jogo mais uma vez e obrigado pelos outro 481-94129031824491289 jogos incluídos no Bundle também, do fundo da minha alma.
O terceiro vai pra Nix, também uma amiga no Zapironga Xarapova. TEU APOIO MOTIVACIONAL FOI O BAGUIO MAIS INCRÍVEL QUE EU PUDE RECEBER E ME DEU TODA A ENERGIA NECESSÁRIA PRA TENTAR ESCREVER COM MAIS FREQUENCIA, GRATO POR SER MINHA LÍDER DE TORCIDA VIRTUAL ! E não se preocupe, eu ainda tenho a ideia de tentar fazer algum vídeo.
O quarto e ultimo vai pra todo mundo que decidiu tirar uns belos minutos da vida deles pra poderem dar uma atenção pros meus blogs! Eu só gosto de escrever então, no momento, as poucas pessoas que lêem não são problema algum...muito pelo contrário, eu também agradeço vocês de corpo e alma por darem ao menos uma chance pra um dos blogs. Se você saiu de algum desses blogs com um interesse no jogo, riu em algum momento ou só quer dar um apoio, agradeço a você por (caso alguém esteja lendo isso) ter lido até o final e ter pelo menos visto pelo menos que um paragrafo. Muito obrigado pela atenção e interesse <3
Novamente, grato pela atenção de todos e espero que tu se divirta com esse estouro e fodendo fogo e banger de jogo!
Agora se me derem licença, eu vou assistir Sonic 2 nos cinemas com meus fellas
Fome da porra mano
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